Diante do enorme número de vítimas do mosquito Aedes aegypti que transmite a dengue, a chikungunya e o zika vírus em todo país e inclusive em Caruaru, estudantes do 7º período do curso de Engenharia Ambiental da Faculdade Asces desenvolveram repelentes que afugentam os transmissores.

Das pesquisas dos princípios ativos, às propriedades químicas, até o teste final em humanos os estudantes levaram quatro meses de estudos para chegar a eficácia do produto e na confecção de sabonetes, velas e repelentes líquidos através de resíduos sólidos que seriam destinados ao lixo.

O repelente líquido e o sabonete funcionam em contato direto com a pele, ficando a substância fixada na região, protegendo a pessoa por um tempo útil de 2 horas. Já a vela funciona quando a substância passa para o estado gasoso, ficando dispersa no ar repelindo o mosquito, atuando com maior eficiência em ambientes pequenos.

“Este trabalho reflete o papel social dos engenheiros, utilizando resíduos que seriam destinados ao lixo e produzindo com eles produtos de utilidade pública, na ocasião, repelentes para proteger as pessoas contra a ação do Aedes aegypti, estabelecendo uma relação direta da sociedade com a comunidade acadêmica da Asces, conscientizando os alunos, futuros engenheiros da sua função social quanto cidadãos, bem como apresentando à sociedade o que é produzido pela Faculdade Asces e que pode beneficiar a comunidade em geral”, comenta o professor supervisor das pesquisas Henrique John.

Todos os processos foram produzidos no laboratório interdisciplinar do curso de Farmácia localizado no Campus II, agora o objetivo é produzir em maior escala e disponibilizar para a comunidade, a preço de custo, apenas para cobrir despesas com alguns produtos utilizados na produção dos repelentes.