No semiárido, as variações sazonais podem influenciar a composição florística, a riqueza e a densidade de sementes do banco do solo. Neste contexto, um grupo de pesquisadores verificou estas características em um campo abandonado durante as estações chuvosa e de estiagem, comparando-as com o banco de sementes de uma floresta seca remanescente mais madura, investigada em outro estudo.

Como resultado da pesquisa, foi produzido o trabalho “What happens to the soil seed bank 17 years after clear cutting of vegetations?”, de autoria do docente de Engenharia Ambiental da Asces Leonardo Brasil. O estudo foi publicado no volume 63 (2) da revista de biologia tropical  “International Journal of Tropical Biology and Conservation”  (ISSN-0034-7744), na edição de  junho/2015, periódico Internacional com indicador SJR 0,33 e Qualis B1 em varias áreas de avaliação.

O trabalho foi desenvolvido em uma Caatinga, na cidade de Caruaru, evidenciando-se que em 17 anos de regeneração natural o campo recuperou parte da composição florística, riqueza de espécies, densidade do banco de sementes do solo, mas estas características ainda são inferiores às registradas no remanescente florestal.

“Os estudos sobre o banco de sementes permitem avaliar a renovação das plantas em florestas e a conservação da diversidade vegetal nos habitats, assim como estimar as comunidades vegetais futuras em uma área. Assim, o trabalho contribui para o conhecimento sobre a regeneração natural de florestas tropicais secas”, afirma o professor Leonardo Brasil.

A obra foi produzida juntamente com os pesquisadores Kleber Andrade da Silva, Danielle Melo dos Santos, Josiene Maria Falcão Fraga dos Santos, Ulysses Paulino de Albuquerque, Elcida de Lima Araújo. Confira o artigo completo aqui.