Um medicamento bastante usado por portadores de Leucemia estava sendo falsificado e distribuído em todo o Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, o lote Z0047 do medicamento Glivec, fabricado em janeiro deste ano com validade até dezembro de 2008 pode levar até a morte.

De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária, foi identificada uma mistura de farinha e corante, com os ingredientes usados na fabricação do lote falsificado do medicamento GLIVEC, em caixas encontradas em Vitória (ES), e em Porto Alegre (RS).

A Anvisa recomenda que não seja consumido o produto do referido lote. Para a Agência, a diferenciação do produto original ao falsificado pode acontecer de duas maneiras:
A primeira é pelo “Raspe Aqui”. Todas as caixas de medicamentos Novartis têm um espaço “Raspe Aqui” para a comprovação da origem e qualidade do medicamento. As caixas dos Glivec falsificados não apresentam esta inscrição.

A segunda forma de identificação é pelo comprimido. Cada comprimido Glivec tem uma gravação que valida sua fabricação pela Novartis. De um lado está gravada a sigla NVR, e do outro a sigla SL. Os comprimidos falsificados não possuem as siglas.

Os pacientes que ainda possuem o produto – como também os profissionais de saúde – devem entrar em contato com o Serviço de Informação ao Cliente (SIC) da empresa Novartis, pelo telefone 0800-888-3003.

Em ação, policiais federais da Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio cumpriram 11 mandados de busca e apreensão em vários locais do Rio de Janeiro em busca do laboratório clandestino, e duas distribuidoras foram fechadas por irregularidades.