Organizado pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), o evento é voltado a alunos do ensino médio da rede pública e privada.

Podem participar os jovens que tenham no máximo 19 anos, completos até o dia 1º de julho de 2013. Também podem se inscrever os estudantes que já tenham finalizado o ensino médio, desde que não estejam matriculados em cursos superiores.

Para participar, é preciso que um professor da escola se credencie pelo site da OBB e depois inscreva os alunos. Os jovens mais bem classificados farão um treinamento especial com educadores e especialistas para representar o Brasil nas Olimpíadas Internacional e Ibero-americana de Biologia, que ocorrerão, respectivamente, na Suíça e na Argentina.

A olimpíada é dividida em duas etapas. A primeira, no dia 13 de abril, é eliminatória e formada por 30 questões de múltipla escolha. As notas de corte e os nomes dos selecionados para a segunda etapa serão divulgados no dia 29 de abril.

A segunda e última etapa será no dia 26 de maio. A prova terá, no máximo, 120 perguntas objetivas. O resultado final será publicado no site da instituição em 13 de junho.
De acordo com Rubens Oda, coordenador nacional da OBB, a olimpíada tem como objetivo instigar o interesse dos jovens pela biologia. “A nossa proposta é aproximar o Brasil do nível curricular dos países de ponta nessa ciência”, disse.

A OBB é realizada com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). A organização conta com o apoio de professores da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Instituto ORT.

A ANBio foi criada em 1999 com o objetivo de difundir informações a respeito dos avanços da biotecnologia moderna e seus mecanismos de controle. No seu escopo de trabalho, estão a promoção do conhecimento relativo à biossegurança e de suas práticas, como disciplina científica, além da capacitação e orientação de profissionais que implementam a biossegurança em instituições de pesquisa e ensino da área biomédica.

Mais informações: www.anbiojovem.org.br/obb
 
Fonte: Agência FAPESP