Um novo exame chamado PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons), promete rapidez, segurança e não provocar dor em análises oncológicas de pacientes, indicando o tratamento adequado para cada caso. O exame, em apenas 45 minutos, diferencia tumores benignos de malignos, determina o estágio do câncer e monitora o resultado do tratamento sem que o paciente seja submetido a maior exposição radioativa.

“A partir deste exame, o médico é capaz de decidir com segurança e rapidez como será o tratamento, se a opção é ou não a cirurgia e ainda pode acompanhar a evolução do paciente”, explica o José Soares Junior, presidente da Sociedade Brasileira de Biologia e Medicina Nuclear e Médico Nuclear do Incor.

Nos casos de câncer de pulmão, por exemplo, o resultado do exame modifica o tratamento proposto em cerca de 40% a 50% das situações, o que na prática, para o paciente, significa melhor qualidade de vida e menos sofrimento.

A tomografia também tem grande aplicação nos linfomas, que correspondem a 8% dos tumores malignos e, em geral, acometem jovens. Com a evolução dos métodos terapêuticos, a taxa de cura a longo prazo é de mais de 80%.

O novo exame será tema do XXIV Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear e Imagem Molecular, que será realizado entre 18 e 21 de setembro, no Centro de Convenções Vitória, no Espírito Santo, pela Sociedade Brasileira de Biologia e Medicina Nuclear (SBBMN).

Com informações do Jornal Diário.