Um simples exame de sangue poderá diagnosticar a depressão e determinar se o tratamento está sendo eficaz, diz um artigo publicado no Journal of Neuroscience.  Os pesquisadores identificaram uma proteína do cérebro que serve de marcador biológico da depressão. O estudo realizado com os cérebros de 16 pacientes depressivos e suicidas e os compararam a cérebros de pessoas falecidas sem histórico psiquiátrico.

"Esta análise poderá permitir constatar com rapidez e eficácia o resultado da terapia com antidepressivos, em um período de quatro a cinco dias, evitando uma longa espera de um mês ou mais para determinar o tratamento adequado", disse o principal autor do estudo, Mark Rasenick, da Universidade de Illinois (norte).

O estudo determinou que nos pacientes depressivos a proteína Gs alfa é maior nas células do cérebro chamadas "plataformas lipídicas"."Estas “plataformas” são espessas, viscosas, quase pegajosas, e facilitam ou impedem a comunicação entre as moléculas da membrana", explicou Rasenick.

Quando esta proteína fica presa nas "plataformas lipídicas", sua capacidade de ativar os neurotransmisores se reduz. "Os antidepressivos ajudam a deslocar a Gs alfa para fora das plataformas e facilitar a ação de alguns neurotransmissores", destaca Rasenick.

Com informações da Abp Brasil.

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