Cientistas finlandeses da Universidade de Helsínquia descobriram uma nova proteína que pode ajudar a diminuir ou até reverter os sintomas da doença de Parkinson, que destrói as células nervosas do cérebro que produzem a dopamina, causando problemas de movimento e de equilíbrio.

A molécula descoberta pode, prevenir a degeneração dos neurônios e ajudar na regeneração das células danificadas. De acordo com o estudo publicado na revista científica ‘Nature’, os sintomas do Parkinson diminuíram nos ratos que foram tratados com a proteína.

Atualmente, os medicamentos disponíveis para o impedimento da doença têm efeitos curtos e ineficazes, visto que não impedem as células nervosas de se degenerarem e morrerem. A descoberta desta molécula traz esperança aos cientistas no que diz respeito aos tratamentos de Parkinson.

Para determinar se a proteína também poderá reparar os danos causados a células nervosas, os investigadores também testaram a molécula em ratos com sintomas mais avançados semelhantes à doença. Nos ratos que já tinham 70 por cento das células produtoras de dopamina danificadas, a proteína conseguiu reduzir o índice de dano para 58 por cento.

Os especialistas adiantam, contudo, que este estudo está ainda num estágio muito preliminar para indicar o seu potencial uso em terapias, sendo necessários mais estudos e experiências antes de começar testes clínicos.