Implantado neste segundo semestre de 2015, pelo curso de Odontologia da Faculdade Asces, o “Laboratório de Pesquisa em Biofotônica e Materiais Aplicados à Saúde”, trabalha com laser para diagnosticar e tratar pacientes.

O projeto conta com financiamento de dois editais, o primeiro é o Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), com financiamento da FACEPE, onde um grande núcleo de pesquisa (UFPE) estimula núcleos menores (Asces). O outro edital é do CNPQ, chamado de edital universal, com a proposta de mostrar uma avaliação demográfica, com isso comparar os pacientes tratados no Agreste com os pacientes do Recife com relação à evolução e o tratamento de doenças periodontal.

De acordo com a professora responsável, Cláudia Mota, o foco principal é trabalhar com pesquisas clínicas e através das parcerias formadas pelos editais foi possível comprar alguns equipamentos. “Conseguimos comprar dois laser de baixa potência e um sensor de raios X digital. Com isso podemos começar a fazer pesquisa clínica de tratamento de disfunção muscular, sensibilidade, terapia fotodinâmica entre outros”, conclui.  

O espaço também utiliza da Tomografia por Coerência Óptica (OCT), “uma tomografia que ao invés de usar raios X, usa laser, onde não ocorre o risco de provocar mutação e ainda tem a vantagem de ter uma resolução muito maior do que a tomografia com raios X”, explica a professora Mota.

O laboratório vem captando pacientes que estão sendo atendidos pela primeira vez nas clínicas odontológicas e que se enquadram no perfil da pesquisa. Uma vez escolhido o paciente e detectada a presença da doença, ele vai ser tratado e depois monitorado por até 92 dias para verificar o processo de resposta ao tratamento e com isso tentar ter o controle periodontal do mesmo.

Numa outra etapa do projeto, sob a responsabilidade da professora Patrícia Nascimento, vai ser trabalhado microorganismos e medicamentos fitoterápicos, onde corante desenvolvido será aplicado junto com o laser para ver o que está acontecendo de resultados.

A professora Cláudia Mota pretende em um futuro próximo que o laboratório se torne um centro de referência em pesquisa biofotônica em Caruaru e estabeleça colaborações com outras instituições, para formar capital humano e oferecer oportunidades de terapias e diagnósticos alternativos para a população. O laboratório conta com 17 docentes entre pesquisadores e colaboradores e 24 estudantes.