Na segunda-feira (12), foi inaugurada a nova área de esterilização das Clínicas Odontológicas da Asces. O setor passou recentemente por uma ampliação que teve como objetivo a melhora e expansão do atendimento aos estudantes, inclusive aqueles que ingressaram na Instituição neste segundo semestre 2013. A necessidade de novos escaners (ou colmeias), que são compartimentos nas estantes para guardar o material esterilizado, também foi outro fator determinante para a obra.

Quanto aos escaners, a Central de Material de Esterilização (CME) conta com 208 unidades, e está providenciando mais espaços, com previsão de 50 de imediato. Cada período do curso a partir do qual o discente realiza estágio tem sua divisão nas estantes por cor. Os estudantes geralmente ficam com a mesma cor durante dois semestres. 

Cada acadêmico possui também uma pasta para controle de entrada e saída do material utilizado no estágio realizado nas Clínicas. Estes equipamentos são adquiridos pelo estudante e de responsabilidade do mesmo.

De acordo com a auxiliar de saúde bucal que trabalha na CME, Rejane Torres, o setor é bastante organizado e ficou espaçoso, “a nível de facilitar o momento de busca do material e facilitar o nosso serviço. Nossa organização, graças a Deus é muito boa”, explica. No local, há ainda uma escala de cores que fica logo na entrada, para melhorar o trabalho dos funcionários. A equipe conta com quatro pessoas e funciona das 7h às 12:30 e das 13:30 às 22h.

Outros setores das Clínicas também passaram por aprimoramentos, com a aquisição de novos aparelhos de televisão e computadores, e a renovação do estofamento das cadeiras de espera da recepção.

O processo de esterilização

Após o uso nas Clínicas, o próprio estudante faz a lavagem do equipamento utilizado no atendimento ao público, colocando-o em uma bolsa plástica (a CME só esteriliza o material da casa). A partir deste ponto, os materiais ficam sob responsabilidade da equipe de esterilização, que selam os objetos com dois tipos de papéis, dependendo do material, sendo eles papel grau cirúrgico e papel crepado.

Todo papel é identificado com nome, período e número de identificação do estudante. O cirúrgico é geralmente para o instrumental e o crepado para caixas e afins. O setor também é responsável pela esterilização do capote, que é a roupa especial utilizada pelos cirurgiões dentistas durante a cirurgia bucal.

Após o processo, os equipamentos são colocados na autoclave dentro de uma bolsa. Este aparelho alcança altas temperaturas, que variam de 121° a 132° e realiza a esterilização propriamente dita. Logo após, esfriam na parte do material estéril e vão para o armazenamento na caixa do aluno.