A meta da Universidade Federal Fluminense (UFF), por exemplo, é ter 10% dos seus 35 mil alunos estudando no exterior até 2014, incluindo outros programas de concessão de bolsas.

O reitor da UFF, Roberto Salles, destacou que o objetivo é permitir que o estudante traga na bagagem conhecimentos amplos sobre o mundo, traduzindo a experiência em soluções inovadoras para o país.

“O programa Ciência sem Fronteiras visa à internacionalização da universidade. Sempre existiu intercâmbio na pós-graduação, que tem mecanismos próprios. Na graduação é inédito. Isso é importantíssimo porque nossos alunos têm que conhecer a realidade de outros países, absorver conhecimento, especialmente a ciência, a tecnologia e a inovação”, disse Salles.

Ele participou da abertura da Conferência das Américas sobre Educação Internacional, que reúne pesquisadores e reitores de universidades brasileiras e de outros países, de hoje (25) até a próxima sexta-feira (27), no Rio. Nesta edição, o encontro aborda a internacionalização como componente essencial na educação.

Salles destacou que a busca pela inovação é fator determinante para um país que busque o desenvolvimento. “Inovação não é só modernizar uma máquina, uma boa idéia economiza muitos recursos. Mas se não resolvermos a questão do salário do professor, do ensino básico até a universidade, estaremos brincando de educação.”

O reitor disse que a UFF iniciou um programa de ensino de línguas estrangeiras gratuito aos alunos. O programa, a seu ver, possibilitará que os candidatos sejam bem sucedidos na obtenção das bolsas. O Ciência sem Fronteiras oferecerá, até 2014, 101 mil bolsas para estudantes de graduação e pós-graduação em outros países.

Fonte: Agência Brasil