O comitê consultivo da OMS sugeriu ontem que “é prematuro concluir que todas as partes do mundo tenham atingido um pico de transmissão do H1N1” e que “um tempo e informações adicionais serão necessários para determinar o novo status da pandemia”.

Na Europa e Ásia, a tendência tem sido de queda significativa no número de novos casos. Mas a OMS estima que o inverno do Hemisfério Sul, que começa nos próximos meses, ainda terá de ser observado. Uma das principais regiões que servirá de teste será a do Cone Sul – Brasil, Uruguai, Argentina e Chile.

A discussão sobre uma possível revisão do nível de alerta foi vista como uma reação às críticas feitas às regras da OMS para investigar e declarar emergências de saúde. A doença apresentou no Hemisfério Norte um comportamento bem menos agressivo do que havia sido previsto no início da epidemia. Compradas pelos governos, milhões de doses da vacina encalharam.

No Brasil, a vacinação será feita em etapas. Na primeira, de 8 a 19 de março, serão imunizados médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde, além da população indígena. Na segunda, de 22 de março a 2 de abril, será a vez de grávidas, pessoas com problemas crônicos (exceto idosos) e crianças de 6 meses a 2 anos. Adultos de 20 a 29 anos são o público-alvo da terceira. Na última, serão idosos com doenças crônicas.

Também ontem, a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte confirmou a morte de duas pessoas em decorrência da gripe A(H1N1). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, foram as primeiras mortes ligadas à doença desde dezembro.

Fonte: JC Online