A melhor maneira de evitar escândalos com doping nos Jogos de Pequim é apanhar os faltosos antes que cheguem à China, realizando testes antidoping fora de competição. A política global antidoping está dando certo e dezenas de atletas já foram excluídos da Olimpíada. "Queremos que os trapaceiros fiquem em casa", disse o presidente da Agência Mundial Antidoping (Wada), John Fahey. "E já estamos vendo os resultados." Até agora, pelo menos 45 atletas, de 11 países, foram pegos no antidoping.

Para o diretor-geral da Wada, David Howman, "provavelmente, o número é maior". "Muitos países se deram conta da vergonha que é ter um resultado positivo nos Jogos. Para evitar essa situação, submetem seus atletas a testes rigorosos antes de viajar." Durante a Olimpíada serão realizados 4.500 controles antidoping.

Entre os atletas excluídos dos Jogos de Pequim por doping estão 11 levantadores de peso gregos, toda a equipe búlgara de levantamento de peso, a nadadora norte-americana Jessica Hardy, os italianos Andrea Baldini (esgrima) e Marta Bastianelli (ciclismo), o dinamarquês Peter Riis (ciclismo), os corredores romenos Liliana Popescu, Elena Antoci e Cristina,os chineses Song Hongjuan (marcha), Ouyang Kunpeng (natação) e Luo Meng (luta).

Além disso, sete atletas russas foram suspensas pela Federação Internacional de Atletismo por suspeita de troca de amostras de urina em controles antidoping – entre elas Yelena Soboleva, favorita nos 800 e 1.500 metros.

Com informações da Agência Estado.