Dados da empresa mostram que as indenizações pagas por colisões (com perda total ou parcial) representaram 54% (R$ 2,5 bilhões) dos desembolsos totais no ano passado. Roubo e furto figuraram como a segunda causa de indenizações de carros de passeio nacionais, respondendo por 42% do total dos desembolsos de 2007.

A lei seca prevê maior rigor contra o motorista que ingerir bebidas alcoólicas com suspensão da carteira de habilitação por um ano, além de multa de R$ 955 e retenção do veículo e também a detenção do motorista (de seis meses a três anos), caso este esteja acima de 0,3 mg/l de álcool no ar expelido (ou 6 dg por litro de sangue).

Com a nova lei, o homicídio praticado por motorista deixa de ser culposo e passa a ser doloso (com intenção). A lei retira do Código de Trânsito Brasileiro o agravante para a pena de homicídio culposo (sem intenção de matar) por entender que dirigir sob efeito do álcool é crime.

"O que se sabe até agora é que o número de vítimas de acidentes caiu, mas o mercado de seguros ainda precisará de mais algumas semanas para identificar a tendência da sinistralidade", disse o presidente da Fenseg, Jayme Garfinkel.

Garfinkel considerou que é possível que alguma seguradora antecipe o período de três meses e conceda descontos nas apólices, mas esse movimento não deve ser maioria no mercado.