O estudo realizado na Índia envolveu cerca de 16 mil recém-nascidos de comunidades rurais no noroeste de Bangladesh, em região em que 90% das crianças não nascem em hospitais ou clínicas, mas em casa. Metade dos bebês recebeu uma dose de 50 mil UI (unidades internacionais) de vitamina A, enquanto os demais receberam placebo.

O artigo publicado na edição de julho da revista Pediatrics, foi conduzido na Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e demonstra que a taxa de mortalidade para o grupo que recebeu a dose ficou em 38,5 a cada mil nascidos. No outro grupo, foi de 45,1 mortes por mil.

“Como a mortalidade é maior durante os primeiros meses, a dose única de vitamina A pode salvar cerca de 300 mil crianças por ano na Ásia. E 1 milhão de vidas podem ser salvas no continente se dermos, para crianças com carência de vitamina A, doses orais duas vezes por ano até os 5 anos”, disse Alfred Sommer, reitor emérito da Escola Bloomberg de Saúde Pública.

Os trabalhos de Sommer e West, na década de 1980, demonstraram a importância da vitamina A na diminuição do risco de morte em crianças.

Com informações da Agência Fapesp.