Os líderes partidários chegaram a um entendimento nesta terça-feira (1º), na reunião com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e devem deixar para depois do recesso parlamentar a votação da proposta de reforma tributária. "Houve quase um consenso de que o melhor é deixá-la para agosto", relatou, após o encontro, o líder do PT na Câmara, deputado Maurício Rands (PE). Chinaglia, que vinha defendendo a votação do projeto antes do recesso, admite pautar a proposta no segundo semestre legislativo. "O mais provável é que a gente não vote (a reforma tributária) no primeiro semestre", disse Chinaglia.

Segundo o líder do PT na Câmara, deputado Maurício Rands (PE), no entendimento dos líderes, a proposta não seria votada sequer na comissão especial neste mês. "A comissão ainda precisa de algumas composições, há algumas pendências", disse Rands. O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), disse que a oposição não aceita votar a reforma tributária no primeiro semestre. "A proposta não está amadurecida", justificou.

Com informações da Agência Estado.