Um estudo realizado pela equipe de pesquisas do Hospital das Clínicas da Universidade do Chile, em Santiago, comprovou que a diminuição na ingestão de calorias e a redução no índice de massa corporal estão vinculadas, segundo os pesquisadores, a níveis mais altos de uma proteína chamada fator neurotrófico cerebral (BDNF, na sigla em inglês).

O mais interessante na descoberta é que para aumentar o metabolismo corporal e a quantidade da proteína no corpo, o grupo de voluntários com excesso de peso fez exercícios aeróbicos durante três meses. Segundo uma das responsáveis pela pesquisa, Verónica Araya, a função principal desta proteína é a promoção do crescimento e da sobrevivência das células nervosas.

Porém, a informação mais recente obtida na pesquisa mostra que a proteína está relacionada com a obesidade e o metabolismo, o que fez com que os médicos suspeitassem que a mesma, pudesse suprimir o apetite. Na experiência foi avaliado os níveis de proteína no sangue antes e após um programa de exercícios aeróbicos.

Ao término do estudo, os voluntários apresentavam um índice mais baixo de massa corporal, uma redução da circunferência da cintura e da pressão sangüínea. Além disso, os participantes disseram que passaram a consumir menos calorias que no começo do estudo. Ao longo dos três meses aumentaram enormemente os níveis da proteína BDNF.

Segundo Araya, quanto mais alta era esta concentração, mais tinha diminuído a ingestão de calorias e maior era a perda de peso. Dessa maneira, os pesquisadores chegaram à conclusão de que é possível que o aumento de BDNF suprima o apetite.

Com informações de Agências Internacionais.