A opção pela gravidez tardia poderá não ser mais problemas para as mulheres e para seus filhos, diz estudo da Universidade McGill, de Montreal (Canadá). A alternativa que está sendo investigada é a de congelamento de óvulos pelo processo de vitrificação. Segundo o estudo, publicado pela revista "Reproductive Biomedicine Online", o índice de defeitos de nascença entre as crianças fruto de óvulos vitrificados é de 2,5%, porcentagem comparável ao de nascimentos naturais ou por fecundação in vitro.

De acordo com o texto publicado, até 95% dos óvulos vitrificados superam este processo, frente a 50% ou 60% dos conservados por outras técnicas de congelamento mais antigas. Os resultados do estudo poderiam encorajar muitas mulheres, que tem a carreira profissional como prioridade, a estudarem a possibilidade de recorrer ao método para adiar sua gravidez, diz o jornal "The Times".
 
Como funciona o método?

O ovário da mulher é estimulado por medicamentos para que produza uma quantidade extra de óvulos. Após este processo, eles são extraídos com uma agulha inserida pela vagina. Os óvulos são desidratados e tratados com um anticongelante para depois serem congelados rapidamente ou vitrificados e armazenados pelo tempo que for necessário. Quando a mulher estiver disposta a ser mãe os óvulos podem ser fecundados in vitro e os embriões serão implantados no útero.

Com informações do Portal de Notícias G1.