Com a função de lubrificar e umedecer o interior da boca para facilitar a fala e transformar os alimentos em uma massa fácil de ser digerida, a saliva pode também indicar outras disfunções no organismo.

As mudanças dos padrões salivares como quantidade e qualidade, podem favorecer a manifestação de doenças em outras partes do corpo humano. A pouca salivação é uma das causas da esofagite, uma inflamação no esôfago que pode evoluir para úlcera, comentam especialistas. Já a falta de produção de saliva tem o nome de: xerostomia. As razões podem ser diversas, mas estão normalmente associadas a disfunções sistêmicas, como a síndrome de sjogren e o diabetes.

Odontólogos comentam que, entre as propriedades da saliva, deve ser lembrada a influência na formação de cárie, já que ao circular na cavidade oral, ela remove restos de alimentos e bactérias dos dentes.

Avaliações odontológicas colaboram para a detecção precoce de eventuais alterações.

Para se ter uma boa salivação, há três fatores primordiais:
– Ingestão abundante de água;
– Adoção de dieta balanceada e;
– Bons hábitos de higiene oral.