O líder espiritual do Tibet anunciou que deixará a função que exerce, caso a violência se torne incontrolável nessa província chinesa, que Pequim acusa de separatista.

O anúncio foi feito no último domingo, nos Estados Unidos durante uma série de conferências sobre a compaixão, em sua primeira viagem ao exterior desde que a repressão chinesa aos protestos neste território do Himalaia provocaram repúdio internacional.

Dalai Lama, 72 anos, foi Prêmio Nobel da Paz em 1989, e atualmente vive exilado na Índia desde 1949. Ele é acusado por Pequim de instigar a violência e buscar a separação da China do território predominantemente budista.