Cientistas brasileiros identificaram proteínas capazes de facilitar a gravidez de mulheres que recorrem à fertilização assistida para ter filhos. A descoberta realizada pesquisadores do Hospital das Clínicas de São Paulo acompanhou 52 pacientes de 24 a 42 anos e perceberam uma eficiência com o tratamento.

O foco da pesquisa foi o endométrio, tecido que reveste o útero. Em todas as mulheres que levaram a gravidez adiante, o médico identificou a presença de três proteínas. E todas as que não tiveram sucesso apresentaram uma quarta proteína estudada, considerada um fator inibidor da gestação. Os médicos acreditam que monitorando essas proteínas será possível determinar o melhor momento para a fertilização.

Segundo o ginecologista Paulo César Serafini, autor do estudo, o casal terá condições de prognosticar quanto às chances de engravidar durante o processo de fertilização. Hoje, os casais levam até cinco anos sem obter respostas ao tratamento.

"Nós poderemos, a partir dos resultados já obtidos, dizer se naquele momento a paciente tem condições de receber bem a célula-ovo e de ter uma evolução favorável da sua gravidez".

Com informações do Portal de Informações G1.