Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Secretaria de Saúde do Recife, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desenvolveram um novo método de detecção do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti) e avaliaram seu uso em diferentes áreas urbanas do Recife (PE), segunda região a apresentar mais casos de doença no país. A técnica foi desenvolvida a partir da coleta permanente dos ovos do inseto.

O sistema de captura, baseado no modelo tradicional, tem como novidade a adição de um inseticida comercial composto pela bactéria Bacillus thuringienses israelensis (Bti), usado no controle do mosquito da dengue.

Os pesquisadores constataram que mesmo com a presença da Bti, as fêmeas depositaram seus ovos e a bactéria funcionou como um larvicida, anulando os riscos dos copos se tornarem locais de desenvolvimento do vetor. Os especialistas acreditam que esta pode ser uma estratégia promissora na detecção e prevenção de vetores de Aedes aegypti. O estudo foi publicado na edição 103 da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.

Com informações da Agência Fiocruz de Notícias.