O líder espiritual tibetano Dalai Lama condenou neste domingo (16) o “regime de terror” e o “genocídio cultural” impostos pela China. Além disso, pediu uma investigação internacional sobre os confrontos dos últimos dias no Tibete, que segundo o governo tibetano deixou cerca de 80 mortos.

Segundo dados “confirmados” pelo governo tibetano exilado no norte da Índia, 80 pessoas morreram durante os protestos dos últimos dias na Região Autônoma do Tibete, controlada pela China.

“Seja ou não de forma intencional, um genocídio cultural que está acontecendo”, completou o líder religioso. "Os tibetanos são tratados como cidadãos de segunda categoria em sua própria terra”, concluiu.

Os protestos no Tibet começaram como uma reação à notícia de que monges budistas teriam sido presos depois de realizar uma passeata para marcar os 49 anos de um levante tibetano contra o domínio chinês.

Centenas de monges tomaram então as ruas, e os protestos têm sido apontados como os maiores e mais violentos dos últimos 20 anos.

Jogos Olímpicos
O Prêmio Nobel da Paz afirmou que os Jogos Olímpicos de Pequim em agosto devem ser celebrados e disse ser contra um boicote.

“Quero os Jogos. O povo chinês (…) deve se sentir orgulhoso. A China merece ser sede os Jogos Olímpicos” e Pequim deve “ser lembrada como uma boa anfitriã” nessa competição, disse Dalai Lama.

Com informações do Portal G1.