Após a análise de 50 tipos de medicamentos administrados em crianças, incluindo analgésicos, xaropes e antibióticos, pesquisadores ingleses verificaram que 40% dos medicamentos comercializados contêm aditivos que podem provocar hiperatividade em crianças.

De acordo com a pesquisa realizada na Universidade de Southampton, dos 50 medicamentos, 28 continham substâncias químicas associadas à falta de concentração e impulsividade. Entre as substâncias estão: corantes e conservantes.

Os aditivos foram encontrados em medicações produzidas à base de paracetamol. Já entre os antibióticos, três dos cinco produtos feitos à base de amoxilina e duas das oito fórmulas à base de eritromicina também continham as substâncias.

A associação dos produtores de medicamentos da Grã-Bretanha, Proprietary Association of Great Britain, disse, em comunicado, que não há evidências de que o uso de aditivos em remédios para crianças seja prejudicial à saúde. No entanto, a entidade esperando uma revisão da Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) e ‘tomará atitudes se necessário’, declarou uma porta-voz da Associação.