Após a primeira visita dos médicos do Conselho Regional de Medicina em Pernambuco (Cremepe), no dia 30 de outubro, que resultou no fechamento da Unidade de Terapia Intensiva, do Hospital Regional do Agreste (HRA) e do início ao período de quarentena determinado para a Unidade. Nesta quinta-feira, primeiro de novembro, a equipe médica do Cremepe voltou ao HRA para uma segunda inspeção em menos de 48 horas. 
 
Desde terça-feira, 30, a UTI do hospital foi interditada porque foram encontradas duas bactérias superresistentes, as mesmas que foram detectadas em hospitais do Recife, e que podem ter provocado a morte de dois funcionários do hospital. A auxiliar de enfermagem que trabalhava na UTI da unidade, Carla Silva, falecida na última sexta-feira, 26, e um dos motoristas de ambulância, falecido há três semanas.
 
Além da suspeita das mortes dos dois funcionários, outros dois pacientes da UTI estão sendo medicados porque foram infectados pela bactéria. De acordo com a Secretaria de Saúde, o atendimento na Unidade está os pacientes serão encaminhados para hospitais particulares da cidade e do Recife.

A bactéria, resistente a antibióticos, vive normalmente no intestino e não causa doenças em pessoas saudáveis. Contudo, em pacientes debilitados, pode provocar infecção urinária, contaminar cirurgias e se espalhar pelo sangue.