Segundo o Instituto Nacional de Câncer, INCA, o câncer de ovário ocupa no Brasil a posição de maior letalidade entre os tumores que atingem as mulheres. Mesmo estando na oitava posição em incidência, sua freqüência se dá devido ao diagnóstico tardio que compromete o tratamento e a cura da doença.

Menos freqüente que câncer de mama e de colo, e representa apenas 2 ou 3% do total de casos da doença no País, e a história familiar é o fator de risco isolado mais importante. Cerca de 90% dos cânceres de ovário são esporádicos, isto é, não apresentam fator de risco reconhecido. Cerca de 10% dos cânceres de ovário apresentam um componente genético ou familiar.

A presença de cistos no ovário, bastante comum entre as mulheres, não deve ser motivo para pânico. O perigo só existe quando eles são maiores que 10cm e possuem áreas sólidas e líquidas. Nesse caso, quando detectado o cisto, a cirurgia é o tratamento indicado.

Prevenção
As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco e consultar regularmente o seu médico, principalmente as mulheres acima de 50 anos. O chamado exame preventivo ginecológico (Papanicolaou) não detecta o câncer de ovário, já que é específico para detectar o câncer do colo do útero. Os médicos utilizam o ultra-som transvaginal pélvico e a dosagem do Ca 125 (marcador tumoral). A junção dos métodos pode detectar a doença em seu estágio inicial, diminuindo a mortalidade em mais 50% dos casos, contam os especialistas.

Tratamento
Diversas modalidades terapêuticas podem ser oferecidas (cirurgia, radioterapia e quimioterapia). A escolha vai depender principalmente do tipo histológico do tumor, do estagiamento clínico e/ou cirúrgico do tumor, da idade e das condições clínicas do paciente e se o tumor é inicial ou recorrente. Se a doença for detectada no início – especialmente nas mulheres mais jovens – é possível remover somente o ovário afetado.

Com informações do Instituto Nacional de Câncer.