Pesquisa da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, mostra que pessoas que roncam muito podem estar mais sujeitas a desenvolver o mal de Alzheimer.

Segundo os especialistas, o ronco, assim como quaisquer fatores que provoquem uma diminuição da oxigenação no cérebro – entre eles, derrames e ataques cardíacos – tornam o paciente vulnerável à acumulação de substâncias tóxicas que estariam associadas ao mal de Alzheimer.

O coordenador do estudo, Chris Peers, da Faculdade de Medicina da Universidade de Leeds, explicou: "Nossa pesquisa está observando o que acontece quando níveis de oxigênio no cérebro são reduzidos por uma série de fatores".

A equipe examinou o papel de células que dão suporte aos neurônios no cérebro. "Isto é interessante porque ao invés de se concentrar nos neurônios, observamos os processos no cérebro que até então não tinham sido estudados detalhadamente", disse o pesquisador.

O mal de Alzheimer é uma doença que afeta o cérebro e para a qual não existe cura.  Ela pode levar 30 anos para se desenvolver. A partir dos 65 anos de idade, as chances de se desenvolver a doença dobram a cada cinco anos.