De acordo com reportagem do jornal El Pais, 32 dos 81 senadores e 164 dos 513 deputados brasileiros estão enfrentando processos judiciais por diferentes motivos. Dos 15 membros do Conselho de Ética, 6 estão sendo processados.

Um em cada seis senadores responde por crime em inquéritos ou ações penais em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), único tribunal no qual senadores e deputados federais podem ser processados após a diplomação.

Ao todo, os 14 senadores respondem a 25 processos no Supremo. Há no STF ao menos outros 127 processos contra mais 29 senadores. Mas estes estão arquivados porque o crime em questão prescreveu ou em razão de sentença que absolveu o parlamentar.

Os delitos que os parlamentares enfrentam vão desde crimes contra a honra até a fraudes na administração pública. Entre as assembléias legislativas, a de São Paulo é o maior exemplo, tem 37 de seus 94 deputados estaduais sendo processados.

Os senadores processados são:
Cícero Lucena (PSDB-PB)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Fernando Collor (PTB-AL)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
João Ribeiro (PR-TO)
Leomar Quintanilha (PMDB-TO) 
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Mão Santa (PMDB-PI)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Mário Couto (PSDB-PA)
Neuto de Conto (PMDB-SC)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Wellington Salgado (PMDB-MG)

Desde que a Constituição Federal foi promulgada, em 1988, nenhuma autoridade foi condenada pelo STF, segundo levantamento da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Com informações do Jornal El Pais e G1.