O mal de Alzheimer que afeta atualmente mais de 26 milhões de pessoas em todo o mundo poderá castigar a mais de 106 milhões em 2050, esse é o resultado de um estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

O estudo, liderado pelo investigador Ron Brookmeyer, assinala que ao ritmo atual, uma em cada 85 pessoas sofrerá da doença em 2050. "À medida que a população mundial envelhece, enfrentaremos uma ameaçadora epidemia de Alzheimer e cerca de 43% dos casos requereriam ‘alto nível de cuidado’", escreveu Brookmeyer, em artigo conjunto da equipe.

A doença de Alzheimer é a manifestação mais comum da demência e caracteriza-se pela perda progressiva da memória e de outras faculdades mentais, que, em última instância, provoca a morte.

"Prevenir o Alzheimer é um objetivo ambíguo, que pode nunca ser totalmente atingido no curto prazo, embora o retardamento da doença possa ser alcançado", disse o professor Brookmeyer.

"Intervenções eficientes podem reduzir significativamente a prevalência e incidência de Alzheimer, melhorar a qualidade de vida tanto dos pacientes quanto de seus responsáveis, e reduzir a necessidade de recursos para prover cuidado institucional e doméstico adequado."

Na América Latina, os casos passariam de atuais 2 milhões para quase 11 milhões em 2050, segundo as estimativas.

A doença deve o seu nome ao psiquiatra alemão Alois Alzheimer, que a identificou em 1906. Cem anos depois, continua a ser um mistério sem cura.

‘Sucos de frutas reduzem risco de Alzheimer’ 
Uma dieta rica em suco de frutas pode cortar o risco de Mal de Alzheimer e outras doenças, segundo uma pesquisa da Universidade de Glasgow, na Grã-Bretanha.

Antioxidantes são químicos naturais que reduzem o dano a células causado pelos radicais livres, tido como uma importante causa de doenças e envelhecimento.Acredita-se que eles ajudam a manter e melhorar a saúde além de proteger contra doenças crônicas.

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