A partir de junho deve começar a funcionar comercialmente a usina de biodiesel de Pesqueira, cidade a 70 quilômetros de Caruaru é uma das primeiras do Estado à investir nessa nova fonte de energia. Para esta primeira fase de produção, a demanda será aproximadamente 25 toneladas.

A unidade que foi construída com recursos da prefeitura e do Governo Federal custou R$ 1,8 milhão e terá a capacidade de produzir dez mil litros de biodiesel por dia.

Visando esta produção, a prefeitura de Pesqueira está formando, com outras 12 cidades da região, um consórcio municipal que deve ser instituído legalmente até o fim deste mês. O objetivo deste consórcio é estimular a plantação de mamona, para gerar renda, principalmente, entre os agricultores familiares, já que atualmente na região apenas 1,5 mil hectares plantados com a oleaginosa, no qual existe a necessidade de 10 mil hectares para os resultados desejados.

“Além do caráter econômico, o consórcio pretende erradicar o analfabetismo na região e reduzir a mortalidade infantil”, declarou o prefeito do município João Eudes Tenório. O consórcio, que ainda não tem nome oficial, é apoiado pela Arquidiocese de Pesqueira e reúne as 13 cidades da área, atingindo municípios do Agreste e do Sertão do Estado, entre eles, Arcoverde, Venturosa, Belo Jardim e Tuparetama. 

As vantagens do biocombustível
O biodiesel é um combustível renovável produzido a partir de oleaginosas, como mamona, dendê, girassol e soja. Além de ser uma tecnologia limpa, não polui o meio ambiente, ao contrário de óleos como o diesel. Outra vantagem é que ele é uma fonte renovável de energia, ao contrário do petróleo. Para o homem do campo, as vantagens são a geração de emprego e renda.