Exercícios físicos são melhores que medicamentos para a memória
Pesquisadores australianos realizaram uma pesquisa importante para quem possui problemas de memória. Um estudo publicado na edição desta quarta-feira (3/9) do Journal of the American Medical Association (Jama) apresenta resultados de programas de atividade física que seriam capazes de reduzir o declínio cognitivo e o risco de demência entre adultos com mais de 50 anos.
A prática consistiu na realização de 150 minutos, por semana, de atividade física de intensidade moderada, divididos em três dias. A atividade mais freqüentemente recomendada foi caminhar. O resultado foi medido por meio de uma escala usada em pacientes com Alzheimer, composta por uma série de testes, durante 18 meses.
Os cientistas verificaram que, ao fim do período, os participantes do grupo que se exercitou apresentaram maiores notas na escala, conhecida como Adas-Cog. Também apresentaram menores notas do que o outro grupo em um índice para medir demência.
“A média de melhoria 0,69 ponto na escala Adas-Cog em 18 meses, em comparação com o outro grupo, é pequena, mas importante potencialmente quando consideramos a quantidade relativamente modesta de atividade física a que os participantes se submeteram”, afirmaram ou autores da pesquisa.
Segundo eles, ao contrário de medicamentos, a atividade física tem a vantagem dos benefícios à saúde que não se restringem apenas à função cognitiva, mas em outros pontos como depressão, qualidade de vida, diminuição de quedas e função cardiovascular.
Com informações da Agência FAPESP.