Conferência da ONU na África terá delegação com representação da Asces
A Terceira Conferência Internacional para o Desenvolvimento começará na próxima segunda-feira (13) em Adis Abeba, Capital da Etiópia (Àfrica). De acordo com a organizadora do evento, a ONU, a reunião trará como “resultados concretos” o compromisso de estabelecer um novo banco de tecnologia para os países menos desenvolvidos até 2017. A docente do curso de Relações Internacionais da Faculdade Asces, Manuella Donato, integra uma das quatro delegações brasileira no evento.
A professora da Asces foi indicada para compor uma representação da sociedade civil brasileira no evento, por meio do grupo Coletivo Mangueiras – Jovens Feministas por Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, que a mesma é integrante. Antes da conferência, ela participará do Fórum Global de Organizações da Sociedade Civil. A idéia é servir de preparação para o evento máster.
“Entendo que será um processo bastante importante para a formação acadêmica, especialmente na área de Cooperação Internacional, disciplina que leciono no 6º período de RI e trata justamente da cooperação internacional para o desenvolvimento, bem como para articulação com novas ONGs internacionais, com possibilidades de parcerias para o projeto Cidadania Global, do LAPRI [Laboratório de Práticas em Relações Internacionais da Asces]”, concluiu a docente.
Segundo reportagem publicada no site da ONU, uma das propostas que já está sendo estudada é a elaboração de um programa de ação por um novo pacto social entre governos e seus povos para obter proteção social e os serviços públicos essenciais para todos, incluindo saúde, educação, energia, água e saneamento. Há também a inclusão de um pacote de propostas para os países menos desenvolvidos, incluindo aumentar a ajuda, passos para ampliar os investimentos diretos estrangeiros e um compromisso de estabelecer um novo banco de tecnologia para os países menos desenvolvidos até 2017.
Essa conferência será o primeiro de três grandes eventos globais que acontecerão em 2015 e vai definir um quadro para o financiamento do desenvolvimento sustentável nos próximos 15 anos.