Durante eventos realizados na Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras e no Espaço Cultural Asces no Quintal da Academia, no centro da cidade, nesta quinta-feira (05/09) uma roda de diálogos levantou questões sobre a produção científica na área da Educação Física. Para marcar as comemorações do mês do Educador Físico, a Asces reuniu cerca de 80 pessoas pesquisadores, profissionais e estudantes. Os convidados assistiram atentos ao debate e puderam, também, conferir uma série de apresentações artísticas que chamaram a atenção pela qualidade técnica e direção.

O Colóquio Acadêmico: Produção Científica na área de Educação Física com a mediação de Luciano Leonídio e os convidados, os docentes Wallacy Feitosa, Nayana Pinheiro e Marcelo Viana. Temas como a produção científica, o cenário atual universitário e mercado de trabalhos estiveram na pauta.

Para a professora Nayana Pinheiro é sempre muito interessante estar discutindo a área da educação física desmistificando esta questão enquanto ciência. “Eu penso que a questão da ciência é você ir em busca, de forma sistematizada, do conhecimento e transpor isso num estudo”, explicou a docente ao ser inicialmente questionada sobre: O que é Ciência?

A produção científica vem ganhando novos espaços, um dos exemplos, citou o professor Wallacy, está no crescente número de periódicos de qualidade que promovem a difusão destas informações. “Fazer ciência não é difícil. Não é uma exclusividade de um gênio, mas dá trabalho. Por isso, que quem quer investir nesta área tem que ter o desejo, a disposição para trabalhar”, comentou.

Segundo Marcelo Viana, um destaque para os estudantes é que eles entendam que a Educação Física também tem uma ampla possibilidade de objetos de estudos, ou seja, “não é apenas na saúde e na pedagogia que estes profissionais devem se valer. A área tecnológica é um campo interessante para a produção científica e pode ter contributos dos profissionais desta área para o desenvolvimento de pesquisas”.

Apresentações culturais

A noite também foi marcada pela pluralidade de estilos de apresentações culturais, três delas foram bem distintas mas deram o tom necessário para o encerramento da noite. O balé encantou os participantes com o número que teve a música clássica como enredo.

Três jovens, estudantes do bacharelado em Educação Física, escolheram a conscientização ambiental como assunto principal para a construção da narrativa de dança: Vida Verde Doce Morte. As expressões e o movimento do corpo foram os destaques da encenação.

A bailarina profissional e responsável pela academia Vida e Movimento, Rosângela Santos, surgiu com figurino típico da Dança do Ventre. Os passos fortes, resistentes e o ritmo árabe encantaram a plateia. Para encerrar a noite, o DJ Ulisses Freire levou o arrojado ritmo eletrônico para a ‘pista’ do Quintal, conferindo a modernidade e jovialidade para o encerramento das atividades.

Confira também a fotogaleria do evento: http://www.asces.edu.br/?p=fotosgaleria&idalbum=153