A pesquisa foi realizada por estudantes e professores da Asces na Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade e na UPS Casa Henrique, na cidade de Caruaru-PE. O objetivo foi avaliar a eficácia da eletroestimulação transcutânea de média frequência na força muscular expiratória e tosse de pacientes com sequela de Acidente Vascular Encefálico (AVE).

O trabalho resultou no artigo “Eficácia da eletroestimulação muscular expiratória na tosse de pacientes pós Acidente Vascular Encefálico (AVE)”, no qual foi publicado na Revista Fisioterapia e Pesquisa (da USP). “Uma publicação em revista científica tem grande peso, pois eleva a conceituação curricular dos autores envolvidos na pesquisa. Projetos como este incentivam os alunos à elaboração e ao desenvolvimento de novas linhas de tratamento, além de incrementar condutas terapêuticas já existentes, proporcionando aos pacientes uma recuperação mais rápida e satisfatória”, comenta a professora orientadora do trabalho, Adriana de Oliveira.

O estudo teve seus resultados parciais apresentados de forma oral em 2011, no VII Jornada Científica da Faculdade Asces e apresentado na íntegra em formato de pôster, no XVI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória (XVI SIFR) antes da publicação.

A pesquisa foi desenvolvida pelo estudante do 10º período do curso de Fisioterapia, André Meireles, orientado pela professora Adriana de Oliveira, com a colaboração do professor Rafael Tassitano. Meireles relatou sobre seu crescimento acadêmico e a satisfação de ter o artigo publicado. “A participação nesta pesquisa foi de grande importância para o meu amadurecimento científico e acadêmico. Publicar este artigo em uma revista em ascensão como a Fisioterapia e Pesquisa da USP é gratificante e sela um ciclo de muito esforço e dedicação por parte de todos os pesquisadores envolvidos”, concluiu.

O termo acidente vascular encefálico (AVE) é usado para definir o déficit neurológico (transitório ou definitivo) em uma área cerebral secundária a lesão vascular podendo ser de etiologia isquêmica ou hemorrágica. De acordo com dados do DATASUS no Brasil até setembro de 2011 já houve 19.486 internações por AVE na rede pública, sendo 569 destes no estado de Pernambuco.

A professora Adriana ainda relata sobre a importância do projeto de Iniciação Científica da Asces (INICIA) para os estudantes, “o projeto INICIA da Asces proporciona ao estudante o crescimento tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional, pois incentiva a organização, o pensamento crítico, motiva a participação precoce e o aprendizado na elaboração de uma pesquisa científica, o que resultou na publicação de um artigo científico em revista bem conceituada na área de saúde com projeção nacional”.

A INICIAÇÃO CIENTÍFICA (IC)

É uma atividade de investigação, realizada por estudantes de graduação, no âmbito do desenvolvimento de projeto de pesquisa, orientada por pesquisador qualificado, que visa aprimorar a competência científica do estudante, permitindo maior troca de informações entre esses e os professores, constituindo-se, portanto, em um canal de auxílio para a formação do estudante e para a produção científica. O conjunto de princípios, compromissos, estratégias, normas e incentivos para o desenvolvimento da IC na Faculdade Asces constitui o Programa de Iniciação Científica Asces, designado pela sigla INICIA.