Uma discussão está ganhando a atenção dos mais conservadores na Inglaterra. A britânica Jill Hawkins poderá ser mãe de aluguel pela 8ª vez e se tornar a mãe de aluguel mais profílica da Grã-Bretanha. Ela faz parte das 128 mães de aluguel cadastradas na organização Cots, fundada pela primeira mãe de aluguel da Grã-Bretanha, Kim Cotton.

Jill teve o primeiro bebê de aluguel em 1991, aos 26 anos. Hoje com 43, ela já engravidou sete vezes, não tem nenhum filho próprio e se diz preparada para a próxima gestação. Caso decida engravidar pela 8ª vez, Hawkins irá receber a quantia de 12 mil libras (R$42 mil) no nascimento do bebê. Pela lei, a taxa, paga pelo casal, serviria para cobrir as despesas da gravidez.

"Eu amo ficar grávida e o meu corpo é muito bom para isso", disse Jill. Conservadores se mostram preocupados com o impacto das gestações na saúde mental de Hawkins. Ela foi diagnosticada com depressão há nove anos, depois de ser mãe de aluguel pela 3ª vez. Desde então, Jill já tentou suicídio e continua dependente de antidepressivos.

Hawkins nega que as gestações seriam as causas da sua depressão. "Eu me senti tão mal que não queria nem sair de casa, foi quando decidi que a vida não valia a pena", disse Hawkins.

A 8ª gravidez de Jill deve contribuir para as discussões sobre o controle e regulação das inseminações artificiais, em debate no governo britânico.

Com informações de Agências.