Desde que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi criado, em 1965, o número de empregos formais nunca tinha visto tão expressiva estimativa. Um crescimento de 31,6% em relação a 2006, totalizando 1.617.392 novos postos de trabalho.

No acumulado do ano, o país registrou um crescimento de 5,85% , número superior ao estimado para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) no período, que aponta para 5,2%.

Entre os setores que mais assinaram carteira trabalhista, serviços ficou em primeiro lugar, com a criação de mais de 587 mil postos, e obtendo um crescimento de 5,29%, recorde da série histórica. O comércio veio em seguida, com mais de 405 mil postos de trabalho, aumento de 6,56% . O setor da construção civil ficou em terceiro, 176 mil vagas, aumento de 13,08% e a maior taxa entre os setores.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, fez projeções para 2008. "Vai ser melhor que 2007. Acho que vamos ter um crescimento econômico maior que 6% e a geração de empregos podendo chegar a 2 milhões – um crescimento superior aos 6%", disse, repetindo o resultado de 2007, em que a geração de empregos foi superior ao crescimento do PIB.

Com informações da Agência Brasil.