Com a expectativa de diminuir o ritmo da abertura de novos cursos de Direito e prezar pela qualidade no ensino jurídico no país, o Ministério da Educação decidiu após uma reunião com o Ministro Fernando Haddad e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, em cruzar os resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) com os do Exame de Ordem.
 
“Nós entendemos que estamos sendo mais criteriosos na abertura de cursos de Direito, foi montada uma comissão de especialistas que firmou novo entendimento sobre um novo instrumento de avaliação para a autorização de cursos”, afirmou Haddad.

Ele acrescentou que “onde for detectada uma situação muito precária que comprometa a formação dos alunos, o ministério não pode ter outra solução a não ser a suspensão eventual de processos seletivos”.

O presidente da OAB discutiu com o ministro os dados do último Enade, apontando que apenas quatro dos 811 cursos de Direito avaliados alcançaram a nota máxima.

O Exame de Ordem é aplicado pela OAB aos bacharéis como pré-requisito para que possam advogar. Em média, 70% dos candidatos são reprovados na prova, segundo a entidade.

Com informações da Agência Brasil.