Combater o tráfico de forma mais efetiva nas fronteiras secas do Brasil, foi a palavra defendida pelo presidente em exercício do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Vladimir Rossi Lourenço. De acordo com o presidente a ação evitaria o ingresso da cocaína no Brasil. “Se você não tem o produto, não tem o adquirente, o comprador. Um combate mais intensivo, com uma política agressiva de bloqueio nas fronteiras, é fundamental para evitar o consumo interno de drogas”, disse ele.

A afirmação feita por Vladimir Rossi foi uma reação ao relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), estimando que o Brasil possui 860 mil usuários de cocaína e que 0,7% da população brasileira de 16 a 64 anos teria consumido a droga no ano de 2005, conforme o relatório anual do Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes.

Para Vladmir Rossi, a participação mais efetiva do aparato policial nas fronteiras é fundamental como medida para o combate da entrada da droga no país.“É preciso investir nisso. Nossa fronteira seca é muito extensa, o que facilita o ingresso da droga, principalmente a partir da Bolívia e do Paraguai”. Ainda conforme o estudo da ONU, o Brasil aprendeu 16 toneladas de cocaína no ano de 2005 (cerca de 6% a mais que no ano anterior).