Foi condenada hoje em Atlanta a secretária da Coca-Cola que tentou vender os segredos da fórmula do refrigerante mais vendido do mundo. O tribunal que proferiu a sentença declarou Joya Williams, 42, culpada e sua pena foi estimada em oito anos. O julgamento aconteceu em um tribunal de Atlanta, nos Estados Unidos.

Acusada de Conspiração, ela com mais duas outras pessoas tentaram vender materiais da empresa por US$ 1,5 milhão, cerca de R$ três milhões, para a concorrente Pepsi. O trio foi flagrado depois que a Pepsi alertou os executivos da Coca-Cola de que recebeu uma proposta pelo segredo da companhia.

"Este é o tipo de crime que não pode ser tolerado em nossa sociedade", disse o juiz J. Owen Forrester, que condenou a secretária, ao jornal The Atlanta Journal-Constitution.

Ibrahim Dimson, outro dos acusados, foi condenado a cinco anos de prisão. O terceiro acusado, Edmund Duhaney, ainda não recebeu sua sentença. Dimson e Duhaney haviam se declarado culpados.

Williams havia trabalhado como assistente administrativa do diretor global de marcas da Coca-Cola e, segundo a Promotoria, se apropriou de documentos confidenciais da empresa, e de mostras de produtos que ainda não haviam chegado ao mercado, com o objetivo de vendê-los para a Pepsi.

Tendo passada toda a turbulência das acusações e julgamentos quem acabou no lucro foram as próprias marcas que se localizaram em destaque na mídia. A Pepsi co. demonstrando ética ganhou publicidade.