Até o próximo sábado, 18, acontece o XV Congresso Brasileiro de Hipertensão, no Centro de Convenções, em Olinda. Aproximadamente 2 mil médicos cardiologistas e profissionais ligados à área de saúde participam do encontro. Entre as temáticas discutidas estão os novos remédios e tratamentos para a doença que é uma das principais causas de hospitalização, aposentadorias precoces e mortes – mais de 300 mil por ano de acordo com o Ministério da Saúde.

A programação científica apresentará casos clínicos, simpósios, cursos de atualização e debates simultâneos. O XV Congresso Brasileiro de Hipertensão conta ainda conta a participação de 150 convidados nacionais e cinco internacionais, dos EUA, Nova Zelândia, Canadá, Holanda e Suécia

A prevalência da doença, na população adulta brasileira, varia entre 15% a 43,9%, dependendo da região, com conseqüências que vão do AVC (derrame cerebral), ataque cardíaco (infarto do miocárdio), insuficiência renal até a morte súbita.

Dados do Ministério da Saúde, indicam que entre as aposentadorias precoces do Instituto Nacional do Seguro Social INSS, 40% são decorrentes problemas cardiovasculares.

Para o presidente do congresso, o cardiologista Hilton Chaves, o melhor é mesmo evitar a doença. “Situações como obesidade, fumo e sedentarismo são os principais causadores de problemas cardíacos, o bom é não adoecer praticando exercícios físicos e se prevenindo”.

Para quem já detectou que tem hipertensão é necessário mudar os hábitos alimentares, tomar os remédios indicados pelo médico diariamente, evitar a ingestão de álcool e de sal. Além, é claro, de fazer exercícios físicos regularmente.