Estudar Odontologia é o sonho para muitos jovens, clinicar e contribuir para a ampliação de sorrisos saudáveis é o que move grande parte dos cirurgiões-dentistas. Mas, para um outro grupo, a Odontologia pode ir muito além das clínicas. É o caso da estudante Isadora Inácio, a jovem de 24 anos concluiu sua graduação em Odontologia na Asces-Unita em dezembro de 2020, auge da Pandemia da Covid-19, um momento delicado para estudantes e mais, para profissionais da saúde.

No entanto, a jornada trilhada pela jovem tinha outros contornos, vinda de uma família repleta de professores sonhou alto e buscou com muita disciplina atingir o seu objetivo: Em sua primeira tentativa foi aprovada em dois programas de mestrado ofertados na Coreia do Sul, um deles promovido pela embaixada no Brasil foi o escolhido pela estudante.

Das seis bolsas ofertadas pelo programa no Brasil, uma delas foi a da jovem odontóloga, que já havia vivido a experiência do intercâmbio internacional ainda no ensino médio, através do programa ofertado pela secretaria estadual de educação para estudantes, sua experiência no Canadá despertou o sede de conhecimento que motivou toda sua jornada universitária na Asces-Unita.

Durante sua graduação encontrou na infraestrutura do curso de Odontologia a base para percorrer essa caminhada, de olho na carreira acadêmica Isadora buscou atividades de pesquisa, extensão, voluntariado, sob a orientação das professoras Claudia Mota e Patrícia Lins, que coordenam o laboratório de Biofotônica da IES, a estudante focou em biofotônica e nanotecnologia aplicada em materiais dentários, aplicação de luz e nanopartículas.

O que é Biofotônica?

A estudante focou suas pesquisas na área relacionada com a interação dos diversos tipos de luzes nas funções biológicas dos seres vivos (Biofotônica). Dessa forma, vários aspectos relacionados às reações fisiológicas podem ser influenciados pela aplicação controlada de luzes de comprimentos de onda apropriados, exercendo ações benéficas (diagnóstico, modulação da resposta inflamatória, melhora na cicatrização de feridas e consolidação de fraturas ósseas, analgesia, entre outras) ou até mesmo maléficas quando promovem a destruição celular (principalmente quando associadas a substâncias capazes de absorver a energia luminosa e produzir radicais livres tóxicos às células). O mestrado que Isadora irá realizar em Seul será direcionado para essa área.


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