O biomédico é um profissional extremamente necessário ao mercado
A escolha do curso superior pode ser uma das tarefas mais difíceis para um jovem. As opções são inúmeras e ele pode ficar perdido diante de tantas ofertas. Camila Ananias de Lima, 25 anos, sentiu essa dificuldade antes de ingressar na universidade. Fez vestibular em dez faculdades diferentes, porque tinha muito medo de não ser aprovada. “Mas, passei nos dez vestibulares”, conta. As provas também foram para cursos diferentes e, ao final, optou por Biomedicina, que ela “nem sabia o que era”.
Camila iniciou o curso se perguntando “o que estava fazendo ali”. Até ouvir palestra do professor Agenor Jácome, sobre a diversidade de áreas de atuação do biomédico. Além disso, explicou o professor, o biomédico não precisa passar a vida trancado em um laboratório. “A partir daí eu me achei no curso”, revela. No decorrer da graduação, Camila foi se interessando por outras disciplinas, como a microbiologia. Mas foi a pesquisa que a cativou.
No segundo período, Camila começou a participar de monitoria, projetos de extensão como o Águas do Agreste (no qual permaneceu até o final do curso) e fez duas iniciações científicas, sempre orientada pelo professor Agenor. “Isso fez com que eu me apaixonasse mais ainda pelo curso”, comenta. “Foi onde me encontrei de verdade, porque ali eu trabalhava com o que eu gostava, com pesquisa”. O projeto também a fez decidir seguir a área da bromatologia e despertou interesse pela microbiologia.
A experiência com o curso foi além do que ela esperava e Camila se dedicou de forma integral. “Todo mundo brincava que eu morava na Asces, minha mãe dizia que eu levasse minha cama e meu guarda-roupa para lá, porque eu chegava às sete horas da manhã e saía às dez da noite, de segunda a sexta. E, no sábado pela manhã, sempre estava na faculdade”, recorda. Formada em 2016, Camila hoje é biomédica com habilitação em análises bromatológicas e faz pós-graduação em microbiologia laboratorial também pela Asces-Unita. “Estou me preparando para o mestrado”, antecipa.
O ingresso de Camila no mercado de trabalho contou com a orientação decisiva do professor Agenor. Ele mesmo, o que lhe fez gostar de Biomedicina e orientou seus trabalhos acadêmicos mais relevantes, como o TCC. “Agenor falou sobre um sonho e perguntou se poderíamos compartilhá-lo juntos”. Foi com a cara e a coragem que professor e aluna decidiram empreender e abriram uma empresa, o Biotech Laboratório, um laboratório de análises ambientais, alimentos e água, em Caruaru.
Juntos foram aprender a como estruturar e desenvolver o laboratório. E também a administrar o próprio negócio. “Isso foi fantástico para meu crescimento como profissional e como pessoa. É algo muito satisfatório, que completa a gente”, explica. Camila ressalta que o biomédico é um profissional extremamente necessário ao mercado, por ter uma percepção diferente até para trabalhar com questões clínicas. “Eu recomendo o curso de Biomedicina da Asces-Unita, pela estrutura, grade curricular, docentes. A instituição tem um quadro de docentes muito bons e temos um suporte muito grande nos laboratórios e na iniciação científica”, assegura.