Docentes vivenciam na prática o conhecimento de outras disciplinas
Com objetivo de promover uma melhor compreensão acerca do projeto pedagógico, sobretudo no que se refere às questões interdisciplinares, professores do bacharelado em Educação Física da Asces estiveram reunidos na quinta-feira (27/06). O encontro fazia parte da Semana Pedagógica dessa graduação, que buscava avaliar 2013.1 e dar início ao planejamento do segundo semestre do ano.
As ações foram divididas em duas etapas, no turno da manhã a pauta foi dedicada à avaliação do curso, tais como questões ligadas aos eventos científicos como o CEFF (Congresso de Educação Física e Fisioterapia da Asces) e a avaliação integrada.
À tarde, a coordenação da graduação focou nas atividades práticas, inovando ao convidar professores do curso para sistematizar vivências de cunho teórico-metodológico para os próprios docentes de Educação Física. Foram convidados os professores Alexandre Albuquerque e Alecssandra Lucena das disciplinas Teoria e Metodologia de Atividade Física na Natureza e Socorros de Urgência, respectivamente. A aula aconteceu num terreno em condições adversas.
As ações proporcionaram colocar os professores na condição de alunos, desde a apresentação teórica em sala de aula tanto nas questões práticas. “Isso vem permitindo que além deles terem o conhecimento das questões operacionais do curriculo, serviu como uma estratégia de integrar o grupo de professores como um todo”, explica Luciano Leonídio, coordenador do Bacharelado em Educação Física.
O próximo passo é que professores de outras disciplinas desenvolvam trabalhos semelhantes e mostrem interlocuções com outros planos de aulas.
Prática – Os professores foram divididos em três grupos e expostos a cinco situações de salvamento na natureza com diferentes graus de adversidades, tais como vítimas desmaiadas, com fraturas, picadas por cobras, parada cardíaca e hemorragias. Cada grupo teve que intervir nas ocorrências diante de transposição de rio, andar em falsa baiana (uma espécie de ponte de cordas), entrar em cabanas e em mata fechada tudo através das orientações (azimute) e a ajuda de bússolas.
O professor Alexandre explica que tudo foi promovido com orientação prévia e com toda segurança. “Realizamos uma reunião antes para mostra a metodologia e o procedimento em caso de emergência naquele habitat e nos preocupamos na utilização dos equipamentos como capacete, luvas, prancha, cabo solteiro e cadeira de emergência”, disse Albuquerque.
Segundo uma das participantes da aula especial, a professora do curso de bacharelado e coordenadora da Licenciatura em Educação Física, Roberta de Granville, esse foi um momento importante de articulação de conhecimentos. “É perfeitamente possível duas disciplinas que aparentemente não teriam nenhuma relação encontrar situações de integração, conseguimos visualizar a relação dos conteúdos”, comenta Granville.
Ela ainda ressaltou a importância da atividade para docentes que trabalham com disciplinas de teoria e metodologia que estão expostos a qualquer tipo de acidente e que deve ter o básico de conhecimento prático, como é o caso dos primeiros socorros.
