Nordeste poderá sofrer de forma mais intensa efeitos do aquecimento
Um estudo do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) atesta que os efeitos do aquecimento global na agricultura e na pecuária brasileiras deverão ser mais sentidos na Região Nordeste.
Segundo o diretor do Cepagri, Hilton Silveira Pinto, isso ocorrerá por causa do baixo volume de água disponível atualmente no Polígono da Seca.
Entre os problemas relatados estarão: escassez de água para irrigação e a queda acentuada na produção de milho, arroz, feijão, algodão e girassol. Conforme o estudo, no Nordeste, o Agreste e a região do Cerrado serão as áreas mais atingidas pela elevação da temperatura.
Os resultados do estudo serão divulgados nesta segunda durante o 7º Congresso Brasileiro do Agribusiness, em São Paulo.
Com informações da Agência Brasil.