Entidade faz relação de países que mais pagam propina no mundo
O Brasil ficou de fora do chamado Barômetro da Corrupção Global 2007. O país não foi incluído no estudo porque o instituto responsável pela pesquisa não tem representante no país. A pesquisa realizado pela entidade Transparência Internacional (TI), que tem sede em Berlim, concluiu que mais de 10% da população mundial pagaram algum tipo de suborno nos últimos 12 meses, na maioria das vezes para a polícia ou o Judiciário.
De acordo com os dados coletados, a situação é pior em Camarões, Camboja, Albânia, onde cerca de três quartos dos entrevistados disseram ter pagado algum suborno no último ano. Para obter estes resultados, foram ouvidos, entre junho e setembro, 63 mil pessoas em 60 países.
Um dado alarmante anunciado pelo órgão foi que 70% das pessoas no mundo os consideram "corruptos" ou "extremamente corruptos". O estudo apresenta ainda dados sobre sexo idade. As mulheres seriam menos propensas a pagar subornos, assim como os maiores de 65 anos, comparados às pessoas com menos de 30 anos.
No ranking da corrupção, apontado pela pesquisa, a polícia é o maior destino das propinas. Para os países que compõe o bloco que reúne União Européia, Islândia, Noruega e Suíça, o destino mais freqüente das propinas (5% do total) são os serviços médicos.
A América Latina em peso ficaram na média mundial de pagamento propina: 13% disseram ter pagado suborno no ano anterior. A Argentina apresentou o menor número, com apenas 5%. Além do Brasil, destaca-se a ausência de China, Índia, México e Chile.