A anemia ferropriva atinge quase metade das crianças brasileiras
Fraqueza, cansaço físico com pequenos esforços, palidez e sonolência excessiva podem ser efeitos de um problema que atinge muitos brasileiros. A anemia, caracterizado pelo baixo teor de hemoglobinas no sangue, está ligado à falta de alguns nutrientes e, na maioria das vezes, este problema aparece devido a alimentação inadequada. Nas crianças esse tio de doença aparece com a denominação de ferropriva.
De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Chico Menezes, nove milhões de brasileiros ainda vivem em situação de desnutrição, num universo de 180 milhões de pessoas, destes a anemia se mostra presente em diferentes camadas sociais.
“Atualmente, 5% da população brasileira ainda é desnutrida, mas, em comparação com os 9% que existiam há 20 anos, isso pode ser considerado um progresso”, disse Menezes, ao participar do encerramento do 3º Simpósio Nacional de Geografia da Saúde e do 2º Fórum Internacional de Geografia da Saúde, na Universidade Federal do Paraná.
Quando se fala em anemia, associa-se imediatamente a crianças e idosos. Sendo que, os números sobre a anemia infantil mostram dados alarmantes no nosso país. 45% das crianças brasileiras com até três anos apresentam quantidades insuficientes de ferro no sangue, resultando no que chamamos de anemia ferropriva. Entre os resultados desse defcit estão: o crescimento retardado e o aprendizado escolar comprometido, além de falta de apetite, taquicardia, indisposição, confusão mental, entre outros.
A melhor forma de combater a doença é procurar orientação médica e realizar uma alimentação adequada. O ferro pode ser encontrado em abundância nas carnes vermelhas em geral, e em alimentos de origem vegetal, como grãos de leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, soja), vegetais folhosos e legumes de cor intensa, como espinafre, couve, rúcula, agrião, etc.