Descriminalização do aborto no Brasil gera polêmicas
Na última semana a ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, defendeu a descriminalização do aborto em todo o Brasil. Segundo ela, as mulheres que desejam abortar poderiam ser atendidas adequadamente pelo serviço público de saúde, sem pôr as vidas em risco em clínicas clandestinas.
De acordo com Matilde Ribeiro, as mulheres que engravidaram e não desejam ter o filho têm direito à assistência do serviço de saúde e de ter condições para praticar o aborto com respaldo do serviço público de saúde. “Essa é uma questão da sociedade. Não é uma questão só do governo, nem só do PT. É da vida de muitas e muitas mulheres que já morreram por essa prática clandestina e pela ausência de serviços públicos que possam dar conta dessa realidade”.
A ex-deputada Angela Guadagnin, conhecida por fazer a "dança da pizza" no Congresso, subiu ao palco para protestar e acabou sendo vaiada, tendo sua queixa vencida classificou a prática de "homicídio", esquentando o clima no plenário. Para tentar evitar mais atritos, o termo “legalização”, que constava do texto original, foi substituído por “descriminalização”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já disse várias vezes ser contra o aborto, mas seu titular da pasta da Saúde, José Gomes Temporão, defende um debate público sobre o tema e já chegou defender abertamente a legalização da prática, contrariando o Palácio do Planalto
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