Baixos salários, jornadas estressantes e falta de condições de trabalho foram as justificativas de mais de 100 médicos pernambucanos que se afastaram das principais emergências do Estado.  Para contornar a crise, o governo de Pernambuco adotou um esquema emergencial.

O atendimento aos casos mais graves  estão sendo encaminhados para os estados da Paraíba e Ceará. Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, nove pacientes graves já foram transferidos em ambulâncias do Serviço Móvel de Urgência (Samu) para hospitais da Paraíba: seis para o Hospital Geral de Trauma, em João Pessoa, dois para unidades de saúde de Campina Grande, e outro, vítima de acidente de trânsito, foi levado em UTI móvel, de Salgueiro (PE) para um hospital do município de Barbalha (CE).

Em alguns casos a remoção de pacientes está sendo feita de helicóptero, com a ajuda da Polícia Rodoviária Federal.

Amanhã (4), o governo de Pernambuco publica no Diário Oficial do estado, edital para contratação de 120 especialistas em caráter temporário, por um período de seis meses a um ano. São vagas para, traumatologistas, ortopedistas, cirurgiões e neurologistas. O sindicato dos médicos agendou para próxima terça-feira (7), uma nova assembléia da categoria, quando serão debatidos os rumos do movimento.

Com informações da Agência Brasil.


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