Nova pílula anticoncepcional promete acabar com a menstruação
A agência federal que regula o setor de alimentos e remédios nos Estados Unidos, FDA, aprovou a primeira pílula anticoncepcional que elimina indefinidamente os períodos menstruais femininos. Com o nome de Lybrel, a nova pílula, começará a ser vendida em julho, nos Estados Unidos.
Diferentemente dos anticoncepcionais existentes no mercado a nova pílula conterá uma cartela com 28 cápsulas, todas elas com uma dose baixa de hormônios. Segundo a FDA, a vantagem de Lybrel é que as mulheres não menstruarão enquanto estiverem realizando o tratamento, mas é destacada a possibilidade de acontecerem hemorragias inesperadas em qualquer momento do ciclo menstrual, fato que aconteceu com 41% das mulheres que usaram o medicamento em testes clínicos.
A eliminação de um período regular também pode dificultar que uma mulher perceba que está grávida. Para o Biomédico Marcelo Paiva, professor de Genética e Embriologia Especial, a utilização de contraceptivos ainda é a melhor maneira de garantir a segurança para a gravidez. “O uso correto de contraceptivos, garante de forma bastante expressiva a formação de embriões. No caso dessa nova pílula, com o bloqueio de 12 meses de menstruação, é recomendável uma maior atenção, já que as doses hormonais administradas podem causar algum efeito colateral ou até mesmo algum problema”, disse o Biomédico que leciona na Associação Caruaruense de Ensino Superior, Asces.
De acordo com relatos médicos, o uso de anticoncepcionais de estrogênio – vendidos em farmácias – podem causar desde problemas circulatórios até derrames cerebrais.
Fique sabendo de mais alguns sintomas e problemas relatados.
– Históricos de enxaqueca acompanhada, por exemplo, de sintomas visuais, de dificuldades para falar, de fraqueza ou de adormecimento em qualquer parte do corpo;
– Diabetes mellitus com lesão de vasos sangüíneos;
– Pancreatite (inflamação do pâncreas), associada com níveis altos de triglicérides (um tipo de gordura) no sangue;
– Câncer que se pode desenvolver por causa de hormônios sexuais (por exemplo, câncer de mama ou dos órgãos genitais);
– Mau funcionamento dos rins (insuficiência renal, falência renal) em casos graves ou agudos;
– Ocorrência ou suspeita de gravidez;
– Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.
Os Contraceptivos orais, popularmente chamados de pílulas anticoncepcionais, são cápsulas medicamentosas que contêm pequenas doses de hormônios iguais aos produzidos pelos ovários, como o estrogênio e progestina. A ação da pílula é impedir a liberação de óvulos pelo ovário. Ao tomar as doses de hormônio o corpo interpreta que a mulher está grávida cessando a liberação de óvulos. Ao final da cartela acontece a menstuação normalmente.