Simpósio de Engenharias discute Desenvolvimento do Semiárido
A Municipalização do Licenciamento Ambiental foi o tema da conferência de abertura do Simpósio de Engenharias, promovida na noite desta quinta (18) pelos cursos de Engenharia Ambiental, Química e de Produção da Asces-Unita. O evento segue até esta sexta (19) e discute temas como gestão pública, saneamento básico, preservação ambiental e histórica da região, tecnologias industriais para tratamento de água, energias sustentáveis, entre outros assuntos de relevância para a região do semiárido pernambucano.
Participaram da conferência de abertura o especialista em Gestão Ambiental Hélder Nogueira, representando a CPRH – Agência Estadual do Meio Ambiente, a arquiteta Cristiane Feitosa, representando a Fundarpe, e o presidente da Associação dos Engenheiros Ambientais de Pernambuco, José Luis Loureiro. Eles foram recebidos pelos coordenadores Mariana Cardoso (Engenharia Ambiental e Química) e Luiz Gonzaga Cabral (Engenharia de Produção).
Em sua participação, Hélder trouxe o olhar da CPRH sobre as ações administrativas dos municípios em relação ao licenciamento ambiental e como o órgão vem atuando neste sentido. Já Cristiane falou sobre o papel da Fundarpe e a importância da interação dos órgãos em relação à preservação ambiental do patrimônio cultural. José Luis Loureiro explicou aos estudantes presentes sobre a atuação do engenheiro ambiental neste processo de licenciamento e como a AEAMBPE vem trabalhando neste sentido, especialmente no combate à degradação ambiental.
Ele acredita que esse tipo de evento é de grande importância para disseminar entre os alunos assuntos relevantes para a profissão. “Avalio que é importante pela capacitação, porque traz informações de profissionais que vivem o dia a dia em relação a essas matérias relacionadas ao Simpósio. O lado participativo também é muito importante, porque traz as pessoas à discussão de temas tão importantes para o meio ambiente. Trazer a discussão sobre a importância ou não de certos aspectos legais e ambientais, regionalizar esses assuntos também é fundamental, porque aqui vive parte significativa da população, o que também influencia na parte ambiental”, explicou.