Campanha busca aumentar índice de amamentação exclusiva até os 6 meses
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou no Rio de Janeiro, a Campanha Nacional de Amamentação, como parte da Semana Mundial de Amamentação, comemorada até o próximo domingo (7) em 150 países.
Segundo o ministro, a novidade desta edição é o Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê. A cartilha, que informa os direitos das mães à amamentação, será distribuída a profissionais de saúde e líderes comunitários que terão a função de multiplicar as informações e orientar as mulheres sobre a importância e os benefícios do aleitamento materno. De acordo com o ministro, o objetivo é mobilizar toda a sociedade para garantir as condições necessárias à prática.
“A ideia é que todas as gestantes do Brasil e suas famílias saibam dos seus direitos, desde o pré-natal, passando pela assistência ao parto e pela assistência ao desenvolvimento da criança até dois anos. Nós achamos que essa cartilha vai sensibilizar a imprensa, os agentes de saúde, as lideranças comunitárias locais e religiosas entre outros. Queremos mobilizar a sociedade para cuidar bem das gestantes e das crianças”, disse.
O ministro destacou, ainda, que o governo federal vem trabalhando para elevar o índice de amamentação exclusiva até os 6 meses, que hoje está em 41% dos bebês com essa idade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que pelo menos 90% das crianças tenham o leite materno como único alimento nos seis primeiros meses de vida.
Segundo o presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Luciano Borges Santiago, a amamentação exclusiva até os 6 meses e associada a outros alimentos até os 2 anos protege a criança contra várias doenças, como diarreia e infecções respiratórias.
“Além disso, fortalece o vínculo com a mãe, que também tem reduzidas as chances de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de mama”, enfatizou.
Fonte: Agência Brasil